sexta-feira, 18 de julho de 2014

Quando meu corpo luta contra você



                     É que pedaços grandiosos de amor descem pela a minha garganta.Enjoa meu paladar e me faz sentir febre interna, tirando o meu corpo do meu corpo.Me adoece e me faz refletir até onde fui, como fui ou se ainda vou , porque tudo indica que ainda não cheguei.Se de vez em quando resolvi dar a partida é porque vi sinais ou placas de prosseguir.

                     Vejo que mais uma vez vesti as roupas  soltas, e prendi meus braços em linhas ligadas a uma madeira,virei fantoche do amor.Parece que as águas do corpo se tornaram massa densa que não escorrem mais com tanta fluidez.As decepções ficam nesta região, entupidas, ocupando espaço e não deixando o fluxo de nada percorrer, me deixando  sem ação.A garganta.

                      Amores que parecem uma estação, que vai e vem, amores que te fazem bem, mesmo lhe decepcionando, mesmo quando  te deixa seco sem lagrimas para deixar cair, que nunca te completará apenas te preencheria de fato momentos e minutos.Porem estaria a amar.Pode um apaixonado saber amar constantemente alguém que irá  partir e não deixará gosto de saudades?

                      Leve seria encostar em lábios, pele, costas e pernas.O corpo. Mais impacto mesmo seria me ganhar e te ganhar pelas belas palavras que poderiam ser trocadas, das juras não inteligentes, da gama por  querer  crescer em aspectos variados, sair da camada da carne e sermos assim atração.Pelo o que percebo, quando tu, seja quem for aprender que a intensidade esta também nas pequenas frases soltas e nas palavras ditas veras que o silencio e a  negação  oprime quem tu es ou poderia ser enquanto um jovem desbravador da sensibilidade, a mesma que tornam homens seres de relações solidas e amorosas.

                       A queima no organismo, parecem artifícios que vão explodindo e queimando.Mas estou começando a ficar seco por fora e deixar que o que internamente me queimava venha a cobrir meus poros, e minha  superfície  vire um lenço molhado de álcool próximo a um esqueiro qualquer, porque agora parece que não importa o autor, apenas sei que sou ou faço parte de um suicídio qual mata meu corpo e destrói a minha alma.Mas sim estou deixando queimar cada partícula ou restigíos de mais um amor que por mim e por aqui passou , por que o importante é amar alguém, não importa quem quando se tem um coração que não se cansa de entender onde esta o verdeiro EU que me tomará por completo e sera o AMOR da minha vida e não amores.

Ronábio lima