segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Livre




Sinto-me decalcando projetos esquecidos, em guardanapos para folhas em branco de um novo caderno.Tintas fortes  renascem de uma grande parte colorida que estava apagada em mim.Viver o agora é mais intenso do que precipitar o futuro, fazendo assim  ser eu o hoje e não o amanhã.Quero quem saiba encontrar em rascunhos antigos forças  escrita a punho de um sonhador e não de um operador de memorias.

Agora a meta se torna o encontro entre os dois pontos e o travessão de respostas, encontradas e somadas  com peso  da maturidade sobre meus ombros cansados e minha visão fadigada de imagens rotineiras.Seguir será apenas mas um passo largo e atencioso na busca de grandes vitorias em pequenos pódios  a grandes muralhas.

O  neste estante parece cabível, preciso de certas loucuras gostosas para acender  minha vida.As minhas necessidades se tornaram amar, cuidar e se permitir.Me permito que o novo venha, que seja surpreendentes certas chegadas e que não seja doloroso certas despedidas.


Ao contrario do ontem, me acostumei com a liberdade e com a grande chance de ser feliz  ao ponto de  viver  e de deixar que o "inusitado bata na porta" e que agora os brindes de água  corrente  acabe com minha sede e  a chuva me dê um banho tranquilo  e que os segundos se percam no tempo virando horas sem fim.
Texto Ronábio Lima

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Mainha,






Queria um sorriso largo, um abraço apertado, sentir mais uma vez seus cuidados e ter mais oportunidades ao seu lado.Acordar e saber o porque estou aqui.Quero de fato é que certas cenas fiquem no esquecimento, e veja a Senhora, apenas brincando e sorrindo.

Para que rodar o mundo, viajando em sonhos, se a unica pessoa que eu gostaria de contar como estou e como tenho passado , não esta mais aqui? Sei que as lagrimas não lhe trará de volta, mas me doí tanto querer ser o "Forte", sabendo que essa fortaleza é uma grande mentira.


Não quero dizer-lhe que a Senhora não sai da minha cabeça, quero lhe confessar que lhe sinto do coração até a minha garganta.E quando olho no fundo dos meus olhos, me deparo com sua imagem, desenhadas nos meus traços.


Não existe palavras que conforte minha dor.Sei que Deus me dará o conforto.Mas Sinto que essa dor será reduzida, mas jamais arrancada de mim.

 Ronábio Lima

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Quando eu digo :Dança



É como se falasse com um "Eu" que desconheço. Das agressões á delicadeza, do leve ao sapato de cimento que me encrava no chão me fazendo levitar com duas asas transparentes do tamanho da palma da minha mão. Vai além da grandeza, além do limite dito pelos homens.

Na verdade mergulho no poço de olhos vendados sem saber se tem agua ou veneno, apenas pulo movimentando o meu corpo ao um som silencioso e pesado ao mesmo tempo.

Meus músculos são trabalhados ao ritmo das emoções que me deixam inclinar até a diagonal sem me pressionar a escolher a linha reta, a direita ou a esquerda a seguir. Meus diálogos mais profundos são entre gestos e mente transmitidos por meus olhos e minha coluna, vertebra por vertebra. Descarregando perguntas em um rodopio de respostas confusas, caindo no chão, acalmando-se no alicerce de energias positivas.


Tenho o palco como alma, as expressões como desabafo e  dança como a afirmação de existência própria. Travo batalhas, ultrapasso meus limites, sonho e me realizo, grito calado, dou gargalhadas com os pés em uma leve pirueta, acredito que me faça amar e ser amado, não pelas pessoas e sim por mim mesmo.Talvez um dia muitos encontrem essa vida entre um balançar e um pular. Pra mim a dança é vestir a melodia e me despir aos poucos buscando o equilíbrio.
Texto : Ronábio Lima

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Gotas de verdades!



                                                                                      




      Na minha primeira hora do dia, chorei. Foi ao lembrar  do meu sonho, onde você estava, com detalhes  tão precisos que me fez achar que tudo era realidade e não um sonhar  qualquer. Dai  levanto e percebo que estou sozinho no meu quarto e vejo o fascínio  que a desconexão me deixou ao acordar, sem saber se realmente não era uma esperança viva. A lagrima veio junto com a primeira gota de água do chuveiro caindo sobre meu corpo . As musicas  entravam pelos meus ouvidos e sintonizavam  em minhas veias como estações  de amor há muito já adormecido.
      Ao  dar sequencia ao meu dia, indo para o trabalho não me contive e as águas com gosto de dor escorriam dos meus olhos de vidro entregando o que passava dentro de mim, aquela dor de ter perdido você  sem ter culpa ou sendo eu o grande culpado. Deixei você correr dentre meus braços e  cair em um outro horizonte. Hoje queria afirmar olhando em teus olhos ensolarados o motivo do desencontro  do  nosso amor, você chegou a me amar primeiro, e sem saber eu sempre te amei.
      Se passaram  duas horas do meu  dia  em que o choro não deixava  me conter,  deparava com meu sonho que mostravam  uma associação de retratos vividos por nos dois no qual estávamos tão íntimos, como jamais seremos com mais ninguém. Éramos tão felizes sem saber do mundo e  hoje estamos no mundo tão distante um do outro que a felicidade não aparece em meus sorriso  a tempos . Eu e você sempre em conexão sem poder nos tocas, nos não poderíamos ficar um na frente do  outro que já vinha o doce sorriso  carregado com um: - Te quero agora.
        Sei o quanto possa ser fácil cobrir as palavras de afirmativas que talvez  desdenham o que sentimos , assim criando escudos para mostrar que sobrevivemos longe um do outro, mas saberás  no momento certo que  não existe um grande amor em total abandono .Nunca vou te esquecer até que meu coração dure, ao ler esta pagina respingada de lagrimas, entenda que são gotas de saudade, de perdas e lembranças que tenho dos seus beijos molhados. Pois agora ao passar por tudo isso nesta minha manhã  lembro da nossa ultima conversa que  você me chamou de : - AMIGO!
      Fico sem saber se você voltará.    Me resta então dizer sempre te amei, me desculpe se foi tarde de mais. Enquanto isso serei  um soneto sem titulo.

 Texto: Ronábio Lima