segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Livre




Sinto-me decalcando projetos esquecidos, em guardanapos para folhas em branco de um novo caderno.Tintas fortes  renascem de uma grande parte colorida que estava apagada em mim.Viver o agora é mais intenso do que precipitar o futuro, fazendo assim  ser eu o hoje e não o amanhã.Quero quem saiba encontrar em rascunhos antigos forças  escrita a punho de um sonhador e não de um operador de memorias.

Agora a meta se torna o encontro entre os dois pontos e o travessão de respostas, encontradas e somadas  com peso  da maturidade sobre meus ombros cansados e minha visão fadigada de imagens rotineiras.Seguir será apenas mas um passo largo e atencioso na busca de grandes vitorias em pequenos pódios  a grandes muralhas.

O  neste estante parece cabível, preciso de certas loucuras gostosas para acender  minha vida.As minhas necessidades se tornaram amar, cuidar e se permitir.Me permito que o novo venha, que seja surpreendentes certas chegadas e que não seja doloroso certas despedidas.


Ao contrario do ontem, me acostumei com a liberdade e com a grande chance de ser feliz  ao ponto de  viver  e de deixar que o "inusitado bata na porta" e que agora os brindes de água  corrente  acabe com minha sede e  a chuva me dê um banho tranquilo  e que os segundos se percam no tempo virando horas sem fim.
Texto Ronábio Lima